quinta-feira, 28 de julho de 2011
Traduzir-se
e todo mundo:
outrapartee nimguem:
fundo sem fundo.
Uma partede mim
e multidão:
outra parte estranheza
Uma parte de mim
pesa,ponddera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta
Uma parte de mim
e permanemte:
outra parte
se sabe de repete.
Uma parte de mim
e so vertigrm:
outra parte,
linguagem.
Traduzir uma parte
na outra parte
-que e uma questão
de vida ou morte-
sera arte!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
não me deixe só
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inceguro
Dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não precisoque seja caro
Quero gostosincero do amor
Fique mais
Que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem...
[...]
terça-feira, 10 de maio de 2011
Quero lhe corresponder.
O seu corpo me chama.
Nosso mundo de prazer.
Nosso amor é eterno,
A razão de tudo.
Nosso encontro terno
Sentimento profundo.
Ah, eu também te amo;
Sua presença clamo;
Você me completa.
Juntos a grandeza;
A alegria da natureza.
Você me locupleta.
sábado, 7 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Eu em mim
este é meu corpo,
flor que amadureceu.
Estalo os dedos,
é sonho.
Repiro fundo,
é brisa.
Estendo os braços,
é asa.
Libero as fibras,
é voo.
Esperança resolvida
verso que ficou pronto.
Meu corpo é assim.
Olho seu rosto,
mistério.
Ouço sua voz,
estrangeira.
Cheiro seu suor,
lembranças.
Sinto sua pele...
sou eu!
Sou eu
para a dor e o prazer,
para o sabor e o saber,
para emoção de viver
viagem tão companheira...
Sou eu sim,
sou eu assim,
sou eu enfim
com meu corpo
em mim!
(Carlos Queiroz Telles)
Os Sonhos de Domingo
Sempre morrem na segunda
E assim a Vida Passa
E assim o tempo passa
Mais tempo com quem se ama
Aquele Esporte, aquele Hobby
Aquela Vida Bacana
Um a um os desejos morem
Nada resiste a segunda
E na terça tudo já volta ao normal
A vida de sempre
A Correria
E o velho mal astral
Segunda Segunda, quem foi seu inventor?
Porque te aceitamos, junto a sua conseqüente dor?
Porque não nos rebeliamos
E te substituímos pelo amor?
Vamos te transformar ó segunda,
Seu trabalho e seu stress
Em um belo domingo,
Que perdurará por toda a semana...
Os Sonhos de Domingo
Sempre morrem na segunda
E assim o tempo passa
E assim Nós Passamos...
ACREDITAR
Eu queria poder abraçar o mundo,
E por alguns segundos,
Acreditar...
Acreditar que o amor nunca se acaba,
Se erguer depois que tudo se desaba,
Fico a meditar!
Porque que uns estão a sorrir,
Enquanto outros estão a chorar?
Porque devemos partir,
Se queremos tanto ficar?
Será que encontro a resposta?
Será que está além destas portas?
Acho que vou abrir!
Vou abrir meu coração,
Talvez em uma prece, uma oração,
Eu veja então a luz!
No fim do túnel brilha um clarão,
Olha! Vem em minha direção,
Acho que ainda tem solução.
VIDA E MORTE
Mundo de agonia e de solidão
Decisões incertas, ao longo de um vagão,
Tudo é tão frio, que fico a murmurar,
O sol foi dormir, lá vou eu me deitar,
O Presente está de mau comigo,
O passado me condena,
O futuro, me trará um castigo,
Não sou o perfeito, sou o problema.
Viver já não vale a pena,
A vida é vazia, tudo que faço é em vão,
Mas vou viver, sempre seguindo meu lema.
Ela é fraca, mas sabe jogar,
O jogo da vida está na mesa,
Não tenho medo, vou morrer com certeza...
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
AH! OS RELÓGIOS
Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...
Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.
Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.
E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...
Mario Quintana
EU ESCREVI UM POEMA TRISTE
Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!
Mario Quintana