terça-feira, 10 de maio de 2011

encontro terno

Eu sei que você me ama;
Quero lhe corresponder.
O seu corpo me chama.
Nosso mundo de prazer.

Nosso amor é eterno,
A razão de tudo.
Nosso encontro terno
Sentimento profundo.

Ah, eu também te amo;
Sua presença clamo;
Você me completa.

Juntos a grandeza;
A alegria da natureza.
Você me locupleta.






sábado, 7 de maio de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eu em mim

Enfim,
este é meu corpo,
flor que amadureceu.

Estalo os dedos,
é sonho.
Repiro fundo,
é brisa.

Estendo os braços,
é asa.
Libero as fibras,
é voo.

Esperança resolvida
verso que ficou pronto.
Meu corpo é assim.

Olho seu rosto,
mistério.
Ouço sua voz,
estrangeira.
Cheiro seu suor,
lembranças.
Sinto sua pele...
sou eu!

Sou eu
para a dor e o prazer,
para o sabor e o saber,
para emoção de viver
viagem tão companheira...
Sou eu sim,
sou eu assim,
sou eu enfim
com meu corpo
em mim!

(Carlos Queiroz Telles)
PEQUENA REFLEXÃO

Os Sonhos de Domingo

Sempre morrem na segunda

E assim a Vida Passa

E assim o tempo passa


Mais tempo com quem se ama

Aquele Esporte, aquele Hobby

Aquela Vida Bacana

Um a um os desejos morem


Nada resiste a segunda

E na terça tudo já volta ao normal

A vida de sempre

A Correria

E o velho mal astral


Segunda Segunda, quem foi seu inventor?

Porque te aceitamos, junto a sua conseqüente dor?

Porque não nos rebeliamos

E te substituímos pelo amor?


Vamos te transformar ó segunda,

Seu trabalho e seu stress

Em um belo domingo,

Que perdurará por toda a semana...


Os Sonhos de Domingo

Sempre morrem na segunda

E assim o tempo passa

E assim Nós Passamos...

Lauro Daniel



ACREDITAR

Eu queria poder abraçar o mundo,

E por alguns segundos,

Acreditar...

Acreditar que o amor nunca se acaba,

Se erguer depois que tudo se desaba,

Fico a meditar!


Porque que uns estão a sorrir,

Enquanto outros estão a chorar?

Porque devemos partir,

Se queremos tanto ficar?


Será que encontro a resposta?

Será que está além destas portas?

Acho que vou abrir!


Vou abrir meu coração,

Talvez em uma prece, uma oração,

Eu veja então a luz!


No fim do túnel brilha um clarão,

Olha! Vem em minha direção,

Acho que ainda tem solução.

Cleilton F. Vieira




VIDA E MORTE

Mundo de agonia e de solidão
Decisões incertas, ao longo de um vagão,
Tudo é tão frio, que fico a murmurar,
O sol foi dormir, lá vou eu me deitar,


O Presente está de mau comigo,
O passado me condena,
O futuro, me trará um castigo,
Não sou o perfeito, sou o problema.


Vida de ilusão,
Viver já não vale a pena,
A vida é vazia, tudo que faço é em vão,
Mas vou viver, sempre seguindo meu lema.


A morte não vai me assustar,
Ela é fraca, mas sabe jogar,
O jogo da vida está na mesa,
Não tenho medo, vou morrer com certeza...

Elias Glassmann

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein

AH! OS RELÓGIOS

Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...

Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.

Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.

E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...

Mario Quintana




EU ESCREVI UM POEMA TRISTE

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Mario Quintana







 

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